Sinopse:

Aos onze anos, Annie é uma garotinha corajosa o suficiente para encarar sozinha as ruas de Nova York perseguindo seu grande sonho: encontrar os pais. Deixada por eles em um orfanato quando ainda era um bebê, com pouco mais que um bilhete informando que voltariam para buscá-la, a menina leva uma vida difícil sob o comando da malvada Srta. Hannigan, diretora do lugar. Cansada de esperar que os pais retornem, Annie foge do orfanato e enfrenta as mais inesperadas desventuras. Sua sorte parece estar prestes a mudar quando ela é escolhida para passar as festas de fim de ano na mansão de um rico empresário. Mas será que Annie finalmente conseguirá realizar seu sonho e escapar da dura vida do orfanato?

Autor: Thomas Meehan
Páginas: 208





Resenha:

Ganhei o livro “Annie” de cortesia da Editora Intrínseca através de uma promoção no blog da minha amiga Rafaella, La Vie Est Allieurs. Li o livro sem muita pretensão, mas acabei achando linda a história, nos faz pensar em pequenos detalhes da vida que muitas vezes deixamos de agradecer ou de perceber sua importância.
Annie foi abandonada pelos pais com apenas um bilhete e metade de um medalhão. Cresceu em um orfanato, aos cuidados de Srta. Hannigan, que maltratava todas as meninas, fazendo-as trabalharem, negando-lhes afeto e com o pior tipo de alimentação possível. Mesmo com todas as dificuldades, Annie sempre acreditou que um dia seus pais voltariam, mas cansada de esperar, resolve fugir do orfanato, e ir ao encontro de seus pais.

“Por favor, cuidem bem da nossa menininha”, dizia o bilhete. “O nome dela é Annie e nós a amamos muito. Ela nasceu no dia 28 de outubro. Logo vamos voltar para buscá-la. Deixamos metade de um medalhão em torno do pescoço dela e guardamos a outra metade, assim, quando voltarmos, saberemos que ela é a nossa filha”. (p. 14)

Após a fuga, Annie percebe que a vida fora do orfanato não seria tão fácil como ela imaginava, sem ter o que comer ou onde dormir, acaba sendo encontrada por uma senhora, que a leva até sua casa. Mas essa senhora não era tão boa quanto aparentava, e obriga Annie a trabalhar em seu restaurante, para que ela mesma pudesse ter um pouco de folga.  
A trama também aborda a Grande Depressão de 1933, muitas pessoas estão sem emprego e sem moradia nessa época. Algumas dessas pessoas se unem e compartilham o pouco que têm, e é por um desses que Annie e Sandy (um cachorro abandonado que se torna o melhor amigo da garotinha) são encontrados. Ela vive bons momentos com este grupo, mas um encontro com a polícia faz com que Annie tenha que voltar novamente ao orfanato.
Quando a menina achava que teria que desistir de seus planos, um bilionário, Sr. Warbucks, resolve levar uma órfã para passar o Natal em sua residência, e Annie é a órfã escolhida. Ele se comove com a história de Annie, tenta encontrar seus pais biológicos, mesmo que o seu desejo seja adotar a menina. Neste ponto, muitos segredos da história de Annie são revelados e a menina precisa passar por muitas dificuldades antes de encontrar seu final feliz.
“Annie” é um livro cativante, faz o leitor pensar na simplicidade da vida. Annie é uma personagem que nos mostra a importância de ter esperança e acreditar que é possível conquistar nossos objetivos, mesmo que não seja exatamente da maneira como gostaríamos. Temos ainda que aprender a lidar com sofrimentos e com as adversidades que a vida coloca no nosso caminho, com o pensamento de em algum momento, a situação irá se resolver.

Nota: 

8 Comentários

  1. Eu vi o filme e é muito bonitinho!
    Bj e fk c Deus.
    Nana
    http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com.br/

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  2. Vim ler a resenha por causa da capa haha que amorzinho! Acabei me encantando com a capa e com a história também, com certeza vai para a listinha, gosto muito desse estilo de história, cheia de mistérios.
    Adorei a resenha!
    Beijos,
    http://www.nomundodaluablog.com/

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    1. Eu gostei muito desse livro e a capa realmente é um amorzinho! hahaha

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  3. Oi Lena, tudo bem? Ah, que indicação mais linda. Sabe no que pensei quando comecei ler sua resenha? Na série Punk, ela também era órfã e foi morar com um senhor que começou a cuidar dela e buscar os pais verdadeiros (Não sei se você conhece rs). Com certeza ela passou por muitas aventuras hein, fiquei imaginando o plano de fundo da história. Não lembro de assistir nenhum filme com criança nos EUA nessa época (1933), mas na Inglaterra já vi. Tempos difíceis. Gostei da resenha e da indicação. Beijos, Érika =^.^=

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    1. Já ouvi falar sobre essa série, mas não cheguei a assistir. A história é muito gostosa de ser lida, e a gente fica imaginando mesmo, tudo o que a Annie passou, conseguimos visualizar suas aventuras.

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  4. Oi, Lena! Que lindinho esse livro parece ser! Simples, uma história que me deu a impressão de ser mais inocente, mas com uma mensagem bem bonita. Não tenho muito hábito desse tipo de leitura, mas acho que leria sim! Gostei de ler o que você disse sobre ele. Gostei também do contexto histórico (amo história kkk)!

    Beijos!

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    1. A mensagem que o livro passa realmente é muito bonita e isso que me fez gostar de lê-la.

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