Sinopse:
Todas as manhãs Rachel
pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos
trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um
hipnotizante passeio por galpões, caixas d’água, pontes, casebres e
aconchegantes casas vitorianas.
Em determinado trecho,
o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa
de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Jason
–, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem
casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um
solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na
verdade Megan – está desaparecida.
Sem conseguir se manter
alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só
participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida
de todos os envolvidos.
Autora: Paula Hawkins
Páginas: 378
Resenha:
Normalmente costumo primeiramente ler o
livro e em seguida assistir a adaptação cinematográfica. Mas com “A garota no
trem” acabei fazendo o inverso. Assisti ao filme no cinema e gostei tanto da
trama que me senti obrigada a ler o livro.
O livro é narrado em primeiro pessoa e retratado
através do Ponto de Vista (PDV) de três personagens: Rachel, Anna e Megan.
Rachel foi casada com Tom e o relacionamento acabou não dando certo devido a
diversos fatores, tais como o alcoolismo de Rachel e a traição de Tom, que
traiu a esposa com Anna, com quem é casado atualmente. Anna foi amante de Tom e
atualmente é sua esposa, e juntos eles possuem uma filha, Evie. Megan é babá da
filha de Tom e Anna, mora na mesma rua que eles, e é observada todos os dias
por Rachel enquanto ela faz seu percurso de trem. A pergunta que fica é: como a
histórias dessas três mulheres se conecta na trama?
Rachel, todos os dias faz o percurso de Ashbury para Londres e vice-versa. Todos os dias
observa Megan e seu marido em sua casa, como não os conhece, os chama de Jess e
Jason, e imagina uma vida perfeita para o casal. Acidentalmente acaba
observando também sua antiga casa, onde morava com Tom.
“Também não sei como se chamam, então
tive de inventar nomes para eles. Jason, porque é tão bonito quanto um astro de
cinema britânico, não um Depp, nem um Pitt, mas um Firth, ou um Jason Isaacs. E
Jess simplesmente combina com Jason, e com ela mesma. É a cara dela, tão bonita
e despreocupada. Eles formam um par, uma dupla. São felizes, está na cara. São
como eu era, são como Tom e eu éramos, há cinco anos. São o que eu perdi são
tudo o que eu quero ser”. (p. 20)
Megan é casada com Scott, possuem um bom
relacionamento, apesar do ciúme doentio do marido. Trabalhou como babá da filha
de Anna e Tom por um período, mas acaba pedindo demissão. Sua trajetória de
vida teve altos e baixos, o que a levou para a terapia com o psicólogo Kamal.
Rachel observa pelo trem uma cena que a
desagrada, que a faz sentir raiva e relembrar de velhos sentimentos. Pouco
tempo depois, fatos se apagam da sua memória, ela não lembra o que aconteceu,
nem como chegou em casa. Na mesma noite, Megan se torna notícia por seu
desaparecimento. Será que Rachel tem algo a ver com isso?
“Sei que parece improvável. O que eu
poderia ter feito? Ido à Blenheim Road, atacado Megan Hipwell, jogado o corpo
dela em algum lugar e ter me esquecido de tudo? Que ideia ridícula. Sim, isso é
ridículo. Mas sei que alguma coisa aconteceu no sábado. Eu tive certeza quando
olhei para aquele túnel escuro sob a linha férrea e meu sangue gelou nas
veias”. (p. 84)
Rachel começou a se envolver na situação
e no desenrolar das pistas do crime e dos envolvidos com o mesmo. Contou para a
polícia o que sabia e, de certa forma, acabou se tornando suspeita. Contou para
Scott o que havia visto, que ficou ainda com mais raiva e enciumado com Megan.
Anna havia visto Rachel no bairro no dia do crime, o que complicou ainda mais
sua situação.
Rachel é uma mulher com diversas falhas,
na época em que estava casada com Tom, tentou engravidar e não conseguiu,
começou a se embriagar, até se tornar alcoólatra e não ter mais controle da
situação. O seu casamento acabou e ela foi demitida do trabalho devido ao
alcoolismo, apesar de não ter coragem de admitir. Anna foi a amante que acabou
se tornando a esposa, tenta de todas as formas proteger sua filha Evie e
acredita que Rachel oferece perigo para a família, principalmente porque está
sempre perseguindo-os, liga constantemente para Tom através de chamadas não
identificadas, Anna tem raiva de Rachel e de suas atitudes. Megan cometeu erros
no passado e ainda não consegue lidar com os mesmos, mas quando tenta
enfrentá-los, ser honesta com todos ao seu redor e seguir em frente com sua
vida, acaba desaparecendo.
A trama demora um pouco a se desenrolar,
vai mostrando calmamente ao leitor características de cada uma dessas mulheres
e de suas trajetórias de vida, pistas são reveladas aos poucos, e a cada
momento vamos desconfiando de pessoas diferentes, até que segredos são
revelados e nos damos conta do que realmente aconteceu com Megan.
A adaptação cinematográfica acaba
desenrolando a história de forma mais rápida e conseguimos descobrir o desfecho
com mais facilidade, no entanto, o livro nos dá mais detalhes da situação e
fazendo-nos entender melhor cada um dos personagens.
Passando para desejar um maravilhoso 2017 cheio da presença de Deus, paz, amor, alegria e tudo de melhor!
ResponderExcluirBj e fk c Deus
Nana
http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com
Feliz ano novo pra você também, que 2017 seja um ano incrível!
ExcluirLi e adorei o livro. Vi e adorei o filme! Comprei agora o novo livro da escritora, Escrito na Água (tradução em Portugal), e estou a gostar, apesar de ainda estar muito no início :)
ResponderExcluirBeijo
Pelo tanto que gostei d'A garota no trem, acho que terei que ler esse livro também! Obrigada pela visita!
ExcluirAinda não li o livro e nem assisti o filme, mas pela sua resenha fiquei com muita vontade!
ResponderExcluirNunca li um livro desse gênero, mas tenho muita vontade, pois gosto de ler coisas assim que te fazem pensar em várias teorias haushaushaush
Ótima resenha!
Beijos
Inverno de 1996
Adoro livros de suspense, que nos fazem querer adivinhar o que aconteceu e entender as pistas que estão sendo dadas durante a trama. Vale a pena ler, eu indico!
ExcluirOi, Lenise! Menina, eu já vi tantos elogios sobre esse livro, até alguns clientes no trabalho já me indicaram porque sabem que gosto de ler hahah, mas sabe que nunca parei pra procurá-lo? Na verdade, eu nem sabia direito sobre o que era! Adorei, vou finalmente colocá-lo na minha lista!
ResponderExcluirBeijos!
Que bom que minha resenha te fez colocar um livro na lista! Esse livro é muito bom, tenho certeza que você vai amar!
ExcluirEu ainda não li nem vi o filme por ainda não ter lido haha também costumo ler antes do filme na maioria das vezes. Mas está na minha listinha faz tempo e quero muito ler e ver o filme, parece ser ótimo!
ResponderExcluirSua resenha está bem legal, parabéns!
Beijos,
http://www.nomundodaluablog.com/
Eu acabei assistindo ao filme antes de ler o livro, mas recomendo ler o livro antes de assistir o filme, a experiência será melhor! HAHAHAHA
ExcluirOi Lena, tudo bem? Ainda não li o livro, mas a primeira vez que assisti o trailer do filme despertou minha curiosidade. Gostei muito do suspense, do desenrolar da história, porém não consegui perceber o enredo andar tão rápido quanto você, creio que é porque não tinha lido o livro, então era tudo "novidade" rs Acredito que preciso assistir o filme novamente para compreender melhor. Gostei muito da resenha e da indicação. Beijos, Érika =^.^=
ResponderExcluirComparando o livro com o filme, eu tive a percepção de que no filme o desenrolar da história é mais rápido e a gente consegue desvendar as pistas mais facilmente; diferente do livro, que é mais difícil "adivinhar" o que acontecer, porque há mais pistas e maiores detalhes no decorrer da história.
ExcluirEu ainda nao li o livro. Tem muitos na minha lista kkkk. Mas pretendo ler ele. Por isso ainda nao assisti ao filme tamben. Eu sempre gosto de ler o livro primeiro 💖 sua resenha esta fantastica parabens
ResponderExcluirTambém tenho esse costumo: tento ler o livro antes de assistir ao filme!
ExcluirNossa, gente, eu já tinha lido uma resenha dele, e com mais essa minha vontade de ter esse livro em mãos só cresce ainda mais! QUERO.
ResponderExcluirÓtima resenha. =)
Leia, você vai amar, é um ótimo livro!
ExcluirAhh, estou doida para assistir o filme E ler o livro. Adorei a resenha porque mesmo querendo ler o livro, eu não sabia praticamente nada da história. Vou tentar aguentar a ansiedade até comprar o livro para lê-lo primeiro.
ResponderExcluirBeijos
http://ohamoramia.blogspot.com.br/
É uma ótima leitura, recomendo muito esse livro!
ExcluirLi o outro livro da autora, Em Águas Sombrias, recentemente e achei ele razoável. Abaixou bastante as minhas expectativas para A Garota no Trem, mas acho que de verta forma isso é bom - fica mais difícil de me decepcionar haha ótima resenha!
ResponderExcluirLiteralize-se
Esse livro ainda não li, mas fiquei bem curiosa a respeito!
ExcluirEsse filme foi sucesso nas bilheterias, rendeu vários e vários exemplares vendidos, mas ainda nem li, nem vi o filme, acredita?! Inclusive sábado irei ver a autora (torce por mim! rsrs) na Bienal... Quem sabe assim crio coragem de ler! rsrs
ResponderExcluirBjks!
Mundinho da Hanna
Que inveja de você, adoraria conhecer a autora desse livro incrível! <3
ExcluirEu li o livro, motivada pelo título, mas não vi o filme. Sinto um pouco de preguiça com relação a essas adaptações. Mas já fiz o que fez várias vezes. Assisti 'Philomena' e depois fui atrás do livro e o mesmo acontece com 'simplesmente Alice'. Nesse caso eu achei que um complementou o outro.Talvez por eu gostar imenso da atriz que deu vida a Alice nas telas. rs
ResponderExcluirEnfim, eu confesso que sinto um pouco de preguiça nessa velocidade das telas, de resolver tudo muito rapidamente, deixando de lado os preciosos detalhes que os livros nos dão. Obviamente não há tempo, mas gosto de comer pelas beiradas. rs
bacio
Os filmes acabam resumindo demais as histórias que são contadas nos livros, o que faz com que detalhes importantes acabem sendo deixados de lado, por isso que sempre vou preferir os livros, porque conseguimos imaginar a trama de forma muito mais completa e enriquecedora.
Excluir