O Projeto Escrita Criativa propôs um desafio para ser cumprido durante todo o mês de janeiro, confesso que comecei a cumprir o desafio apenas na última semana do mês, assim, nem todas as propostas foram cumpridas, mas vou contar um pouco sobre como foi minha experiência.

15. É engraçado pensar sobre meu aniversário de 18 anos, depois de quase 10 anos que a data se passou, e pensar sobre as diferenças entre aquela época e o que estou vivendo atualmente. Era outra fase de vida, tudo era diferente. Estava no primeiro ano da faculdade de Psicologia, com saudades dos amigos do Ensino Médio e fazendo amizades com o pessoal da faculdade, e meu aniversário de 18 anos foi praticamente uma junção entre esses dois mundos, com a presença dos amigos mais especiais do Ensino Médio e com as pessoas que estava conhecendo na faculdade e começando a fazer amizade. Foi uma festa surpresa organizada por amigos de ambos os mundos. Não me deixaram ir para casa após a faculdade e fiquei na casa de uma amiga, e sem motivo algum, ela me deu carona até em casa, onde já estava tudo organizado, apenas esperando por mim. Foi um momento em que me senti amada e especial por todas essas pessoas, e mesmo que a maioria delas não esteja mais presente na minha vida, foi muito bom poder compartilhar momentos da minha vida com elas.

16. Pensar sobre o passado, me faz lembrar de todas as sensações que tive ao ler Harry Potter pela primeira vez, quando era criança, e como até hoje, tenho vontade de conhecer a Inglaterra, um sonho que ainda não realizei, e com certeza seria um lugar onde eu moraria. Mesmo sem conhecer, fico imaginando como seria visitar Londres e que emoções isso me traria. Sonho como se fosse real, assim como desejo que um dia esse sonho se realize.

17. Voltando ainda mais no passado, minha primeira lembrança é o meu primeiro dia de aula na pré-escola, com 4 anos de idade, toda minha expectativa para conhecer outras crianças e aprender algo novo. Foi nessa época também que tive meu primeiro amor, era um menino da minha sala, tinha vergonha até de conversar com ele, mas o achava bonito e achava que era isso que significava amor, nunca tivemos nenhum tipo de envolvimento, mas o que eu sentia por ele era o mesmo que outro menino sentia por mim, inclusive foi meu primeiro namoradinho (andar de mãos dadas pela escola conta como namoro? Lembrem, eu só tinha 4 anos!!). É engraçado lembrar dessas vivências do passado e de pensar o quanto éramos inocentes nessa época.

18. Uma pessoa que me inspira muito também me remete à infância, J.K. Rowling, autora de Harry Potter. Ela foi uma pessoa que passou por muito na sua vida, sofreu violência doméstica, teve depressão, foi rejeitada por diversos editoras, e mesmo com todas as adversidades, ela conseguiu superar e seguir em frente, se tornando a escritora mundialmente famosa que é hoje. Ela me mostra a importância de acreditar naquilo que sonhamos e me faz entender que momentos difíceis são importantes e necessários para que algo melhor possa acontecer.

19. "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas", Antoine de Saint-Exupéry, do livro O Pequeno Príncipe. Li esse livro há muitos anos e lembro do quanto ele me marcou e concordo plenamente com essa citação, somos responsáveis por todas nossas ações, inclusive por aqueles a quem cativamos. É um livro lindo e encantador, que provoca reflexões e nos faz pensar de forma diferente sobre nossa vida.

20. Ao pensar em pessoas que sinto gratidão por ter na vida, primeiramente penso nos meus pais e na minha irmã, pois a família é a base de tudo. Depois penso na minha amiga de infância e na minha pessoa, pois sei que posso contar sempre com eles, já me provaram de inúmeras formas que sempre estarão ao meu lado. Ter quem te apoiar e compartilhar sua vida, nos bons e maus momentos, é algo sem preço.

21. Tenho medo da solidão, de me isolar e não ter com quem contar; mas sei que tenho pessoas ao meu redor que se preocupam comigo e posso contar quando preciso, sei que tenho que desabafar quando algo não vai bem, não deixar que as dores da vida tomem conta de mim, não posso guardar tudo para mim, tenho que colocar para fora aquilo que me faz mal, para que assim, a solidão não faça parte da minha rotina.