A professora de Matemática havia
sugerido que Sophia fosse monitora de Arthur, já que ele estava com dificuldade
em todas as disciplinas. Sophia não aceitou muito bem a ideia, achava que
ajudar o garoto pudesse atrapalhar seus planos e seus estudos, já que
acreditava que ele não ia colaborar com a monitoria e apenas faria com que ela
perdesse seu tempo; mas por outro lado, ela não podia recusar uma sugestão
feita pela professora, ainda mais se isso a ajudasse a conseguir créditos no
colégio. Assim decidiu que no dia seguinte aceitaria essa difícil missão.
Arthur não conseguia aceitar que
precisaria da ajuda de uma garota, principalmente essa sendo Sophia, que era a
única no colégio que não se importava com ele. Seu orgulho era tamanho que
preferia reprovar do que aceitar que ela, justamente ela, o ajudasse. Mas no
fundo sabia que não teria outro jeito, teria que aceitar.
Marcaram que se encontrariam uma vez por
semana, depois da aula, na biblioteca, para revisarem os conteúdos das aulas.
Logo no primeiro dia, Arthur já chegou atrasado, havia perdido a última aula
por ter se distraído com uma garota no corredor, quando chegou, Sophia já
estava se preparando para ir embora.
– Nem começamos e você já vai desistir
de mim? – Ele falava lançando seu melhor sorriso, queria tentar convencer a
garota de que ele não era tão ruim quanto ela pensava. Ela voltou a sentar-se,
mas ficou o tempo todo de cara amarrada.
Os estudos foram um desastre, Sophia tentava
explicar da forma mais simples possível, com diversos exemplos, para que ele
entendesse, mas aquilo parecia ser impossível de dar certo. Arthur não
conseguia tirar os olhos dela, era como se algo nela o hipnotizasse, não
conseguia perceber nada do que estava acontecendo ao seu redor e tinha certeza
de que estava fazendo papel de bobo ao seu lado.
– Eu realmente desisto, é impossível te
ensinar o que quer que seja. – Sophia disse aquilo com raiva, pegou seus livros
e saiu porta afora, prometendo a si mesma que nunca mais queria ver aquele
garoto de novo na sua frente. Arthur ficou petrificado diante da reação dela e
prometeu a si mesmo que tentaria se esforçar para fazer aquilo dar certo.
O que será que o futuro reservava para
os dois?
Que saudade dos meus amores estudantis...!
ResponderExcluirGK
Amor nessa época é algo tão inocente, não é?
ExcluirOi, Lenise!
ResponderExcluirAcho que peguei "o bonde andando". Ahahahha! Vou ler as postagens anteriores sobre o casal para entender melhor e acompanhar.
Beijos, Entre Aspas
Estou tentando montar essa história, mas ainda não sei como ela vai terminar hahaha
ExcluirOi Lenise, tudo bem? Ah, que amorzinho de post. Fechei os olhos e já imaginei o colégio, senti até uma certa nostalgia agora. Quando forçamos um pouquinho a mente logo nos lembramos de todos os tipos de alunos com quem já cruzamos, seja no corredor, na aula de educação física, ou na biblioteca (que era o meu caso #risos). Espero que eles fiquem juntos, a história é linda. Beijos, Érika =^.^=
ResponderExcluirEssa foi uma história que eu não terminei, inclusive tenho que tentar voltar a refazê-la, espero que eu consiga... Obrigada pelo carinho, Érika!
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